INCLUSÃO SOCIAL NA TRÍPLICE FRONTEIRA: UM CASO DE POLÍTICA PÚBLICA PARA BRASIL, ARGENTINA E PARAGUAI
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Palavras-chave

Desenvolvimento Regional
Inclusão Social
Competitividade
Empreendedorismo

Resumo

Após a revolução industrial a sociedade se organiza a partir dos processos produtivos transformando suas regiões a partir do desenvolvimento econômico, uma análise das possibilidades de geração de emprego renda a partir das características e vocações regionais pode ser a chave para o desenvolvimento dos municípios da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, sem a perda da identidade regional ou dos usos e costumes regionais, considerando os aspectos culturais e a pluralidade étnica. É visto que existe uma grande carência de políticas públicas, tanto nacionais, estaduais e municipais, as quais podem direcionar o desenvolvimento, levando a inclusão social de comunidades regionais menos favorecidas, considerando aqui o indígena e as mulheres como essenciais para o provimento do emprego e renda, além de também promover a integração tão almejada nos tratados convencionados. A busca pela informação das capacidades regionais é o grande desafio para a utilização estratégica no desenvolvimento de políticas capazes de alavancar o desenvolvimento e, por conseguinte criar meios de inclusão social na geração de emprego renda a partir da atividade econômica coletiva. A grande questão é como repartir a renda desta atividade, uma vez que existem diferentes atividades e classes sociais, gerando salários, lucros, rendas e juros. No atual contexto da divisão do trabalho as economias regionais refletem como aspecto político o dimensionamento da desigualdade social pela redistribuição de grupos sociais capazes de determinadas funções ou atividades que podem ou não gerar renda. Entretanto nos últimos anos as políticas públicas têm se concentrado em indústrias do campo em grande escala, promovendo um redimensionamento do processo produtivo agrícola, por meio de parcerias entre grandes corporações e os pequenos agricultores, tendo estes que se sujeitar aos parâmetros da indústria. Outra questão a considerar é de que se carecem de incentivos às pequenas e micro empresas da tríplice fronteira, por meio de fomento de novas perspectivas econômicas em um horizonte de desafios fronteiriços para a sustentabilidade das estruturas comerciais atuais. Alavancando o fomento do empreendedorismo a da capacitação e normatização de possíveis agentes de transformação regional pode-se trazer inclusão social no ambiente regional.

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